Pau de arara, afogamentos, choques na vagina: a rotina de torturas que a aposentada Maria do Socorro Diógenes sofreu nos anos 70, nos porões da ditadura

Ainda há muitos brasileiros que não acreditam que a ditadura militar que imperou no Brasil, entre 1974 e 1985, torturou, matou e sumiu com os corpos de muitos cidadãos. Há centenas de desaparecidos. Por isso, datas como o Dia Nacional dos Direitos Humanos, celebrado em 12 de agosto, são importantes para revisitarmos nossa História e ensinarmos as novas gerações como forma de impedir que esse tempo volte, como quase aconteceu em 2022. E, pelas notícias que nos chegam, ainda há quem queira isso. Infelizmente.
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Maria do Socorro Diógenes, de 81 anos, aposentada, viveu essa época. E, além das torturas as quais foi submetida, perdeu o grande amor de sua vida, Ramires Maranhão do Valle, morto em circunstâncias mal explicadas e cujo corpo nunca foi encontrado. Ele figura na lista dos desaparecidos da Comissão Nacional da Verdade. Toda a história é contada no livro Amor, Luta e Luto No Tempo da Ditadura, publicado pela Ateliê Editorial. Clique aqui para ver e ouvir a entrevista na qual ela relembra como era viver na clandestinidade, das torturas e como ficou ao ser informada da morte de Ramires.
